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Nietzsche – Neste livro, você vai conhecer as ideias mais provocantes e originais de um dos maiores pensadores da história.

Nietzsche A gaia ciência: uma obra-prima

Você já se perguntou sobre o sentido da vida, da arte, da moral, da ciência, da religião e da história? Você já se sentiu insatisfeito com as respostas convencionais que a sociedade oferece para essas questões? Já quis conhecer o pensamento de um dos filósofos mais originais e influentes da modernidade? Se você respondeu sim a alguma dessas perguntas, então você precisa ler A gaia ciência, de Friedrich Nietzsche.

Neste livro, publicado em 1882, Nietzsche apresenta algumas das suas ideias mais importantes e provocativas, como a morte de Deus, o eterno retorno, o niilismo, a vontade de poder, o espírito livre e o super-homem. Com uma linguagem poética, irônica e aforística, Nietzsche desafia os leitores a questionarem os valores e as crenças que regem a cultura ocidental, e a buscarem uma nova forma de viver, mais criativa, alegre e autêntica.

Quem foi Nietzsche?

Friedrich Nietzsche (1844-1900) foi um filósofo, filólogo, crítico cultural, poeta e compositor alemão, que exerceu grande influência no pensamento e na arte do século XX. Nascido em uma família de pastores protestantes, Nietzsche estudou filologia clássica e tornou-se professor na Universidade de Basel, na Suíça, aos 24 anos. Porém, devido a problemas de saúde, ele teve que se aposentar precocemente, e dedicou-se à escrita de suas obras filosóficas.

Nietzsche foi um pensador crítico, que questionou a moral, a religião, a ciência, a arte e a história, buscando compreender as origens e as consequências desses fenômenos para a vida humana. Ele criticou o cristianismo, o platonismo, o idealismo, o racionalismo, o positivismo, o socialismo, o nacionalismo e o anti-semitismo, entre outras correntes de pensamento. Ele também propôs uma nova forma de filosofar, baseada na perspectiva, na interpretação, na experimentação e na criação de valores.

Nietzsche foi um dos precursores da filosofia existencialista, da psicanálise, da genealogia, da hermenêutica, da desconstrução e da pós-modernidade. Ele influenciou diversos autores, como Martin Heidegger, Sigmund Freud, Michel Foucault, Jacques Derrida, Albert Camus, Jean-Paul Sartre, Thomas Mann, Hermann Hesse, Rainer Maria Rilke, James Joyce, Franz Kafka, Jorge Luis Borges, Clarice Lispector e Caetano Veloso.

O que é A gaia ciência?

A gaia ciência é uma das obras mais importantes e representativas de Nietzsche. O título faz referência à expressão latina “gaya scienza”, que significa “a ciência alegre” ou “a ciência jovial”. Essa expressão era usada pelos trovadores provençais, os poetas medievais que cantavam o amor cortês, a guerra, a natureza e a vida. Nietzsche admirava esses poetas, que considerava exemplos de espíritos livres, capazes de criar seus próprios valores e de expressar sua individualidade.

O livro é dividido em cinco partes, que contêm 383 aforismos, ou seja, frases curtas e densas, que abordam diversos temas, como arte, moral, ciência, religião, história, política, cultura, linguagem, psicologia, educação, amor, amizade, música, literatura, etc. O livro também contém um apêndice, chamado “Canções do príncipe Vogelfrei”, que reúne 14 poemas de Nietzsche.

O estilo de Nietzsche é marcado pela ironia, pela metáfora, pela paródia, pela alusão, pela provocação e pela experimentação. Ele não pretende oferecer verdades absolutas ou sistemas fechados, mas sim estimular o pensamento crítico, a reflexão pessoal e a transformação existencial dos leitores. Ele também dialoga com diversos autores, como Platão, Aristóteles, Sócrates, Epicuro, Montaigne, Pascal, Voltaire, Kant, Hegel, Schopenhauer, Darwin, Wagner, entre outros.

Nietzsche – O que você vai aprender com A gaia ciência?

Primeiramente, A gaia ciência é um livro que vai ampliar seus horizontes e desafiar suas convicções. Você vai aprender sobre:

A morte de Deus: Nietzsche anuncia que Deus está morto, ou seja, que a crença no Deus cristão perdeu sua força e sua validade na modernidade. Essa é uma notícia trágica, mas também libertadora, pois abre a possibilidade de criar novos valores e novos sentidos para a vida. Nietzsche escreve: “Deus está morto! Deus continua morto! E fomos nós que o matamos! Como havemos de nos consolar, nós, assassinos entre os assassinos! O que o mundo possuiu de mais sagrado e de mais poderoso até hoje sangrou sob nosso punhal – e quem nos lavará desse sangue?”

E ele pergunta

O eterno retorno: Nietzsche propõe a hipótese de que tudo o que acontece no universo se repete infinitamente, ou seja, que a vida é um ciclo eterno e inalterável. Ele pergunta: “E se algum dia ou noite um demônio se esgueirasse em tua mais solitária solidão e te dissesse: ‘Esta vida, assim como tu vives agora e como a viveste, terás de vivê-la ainda uma vez e ainda inúmeras vezes: e não haverá nela nada de novo, cada dor e cada prazer e cada pensamento e suspiro e tudo o que há de indizivelmente pequeno e de grande em tua vida há de te retornar, e tudo na mesma ordem e sequência – e do mesmo modo esta aranha e este luar entre as árvores, e do mesmo modo este instante e eu próprio.

A eterna ampulheta da existência será sempre virada outra vez – e tu com ela, poeirinha da poeira!’ Não te lançarias ao chão e rangerias os dentes e amaldiçoarias o demônio que te falasses assim?

Ou viveste alguma vez um instante descomunal, em que lhe responderias: ‘Tu és um deus e nunca ouvi nada mais divino!’ Se esse pensamento adquirisse poder sobre ti, assim como tu és, ele te transformaria e talvez te triturasse: a pergunta diante de tudo e de cada coisa: ‘Quero isto ainda uma vez e inúmeras vezes?’ pesaria como o mais pesado dos pesos sobre o teu agir! Ou, então, como terias de ficar de bem contigo e mesmo com a vida, para não desejar nada mais do que essa última, eterna confirmação e chancela?”

Niilismo

O niilismo: Nietzsche diagnostica que a modernidade é marcada pelo niilismo, ou seja, pela perda de sentido, de valor e de esperança na vida. Ele atribui o niilismo à decadência da moral cristã, que negou a vida terrena em nome de uma vida futura e transcendente.

Contudo, também critica o niilismo passivo, que se resigna à falta de sentido, e propõe um niilismo ativo, que busca superar a negação da vida e afirmar a existência. Ele afirma: “O que não me mata, me fortalece.”

Vontade de poder

A vontade de poder: Nietzsche concebe a vontade de poder como a força fundamental que move todos os seres vivos, especialmente os humanos. Não é apenas o desejo de dominar os outros, mas também de se autoafirmar, de se superar, de criar, de expressar, de experimentar e de viver intensamente. A vontade de poder se manifesta de diferentes formas, de acordo com o tipo de indivíduo e de cultura. Nietzsche distingue entre a vontade de poder dos fortes e dos fracos, dos senhores e dos escravos, dos nobres e dos plebeus, dos ativos e dos reativos, dos afirmadores e dos negadores da vida.

Espírito livre

O espírito livre: Nietzsche define o espírito livre como aquele que se liberta das convenções, das tradições, das autoridades, das verdades absolutas e das ilusões que aprisionam a maioria dos homens.

Portanto, o espírito livre é aquele que pensa por si mesmo, que questiona tudo, que experimenta novas perspectivas, que cria seus próprios valores e que assume a responsabilidade por sua vida.

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